Acionistas da Eneva estão preparando uma oferta secundária depois que a ação subiu 39,5% nos últimos 12 meses.
 
A oferta deve girar entre R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão. 
 
Os maiores acionistas da Eneva são a Cambuhy Investimentos (23%) e o BTG Pactual (26,8%).
 
Não está claro o apetite de venda destes acionistas, mas os bancos Itaú e Pine, ex-credores da empresa, devem ser vendedores, assim como a Uniper, sucessora da E.ON.
 
A Eneva produz energia térmica a partir de gás natural. As usinas operam no modelo conhecido como reservoir-to-wire, na boca dos poços de gás. Seu parque térmico tem 2,5 GW de capacidade instalada, dos quais 90% estão operacionais.  
 
A nova oferta vem cerca de um ano e meio depois de outro follow-on, que movimentou pouco mais de R$ 800 milhões e marcou o re-IPO da companhia, que teve sua origem na MPX, de Eike Batista, e vale hoje cerca de R$ 5,9 bilhões na B3.