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A pandemia fez o varejo acelerar a digitalização nos últimos dois anos, o que de outra forma demoraria uma década – mas junto com esse bônus, veio o ônus.
O número de tentativas de fraudes no ecommerce disparou quase na mesma proporção. Só no primeiro trimestre do ano, a Unico, Idtech líder em identidade digital no Brasil, evitou quase R$ 500 milhões em fraudes no setor, um número 177% maior do que o do mesmo período do ano passado.
“São fraudes de todo tipo que vão além dos meios de pagamentos nas transações online. Roubo de identidade, de contas e dados, pessoas que cometem autofraude não reconhecendo o lançamento da despesa na fatura do cartão, ou até mesmo a chamada ‘fraude amigável’, que é aquele erro genuíno, como, por exemplo, um filho pegar o tablet e fazer uma compra sem o consentimento dos pais,” disse Juliana Fratta, a diretora de contas estratégicas da Unico.
Nesse contexto, a Unico acabou sendo um dos grandes beneficiários dessa digitalização forçada do varejo.
Para evitar as fraudes, diversos varejistas começaram a adotar o uso da biometria facial, que garante que a pessoa que está se cadastrando para concluir a compra é mesmo quem diz ser e que, de fato, está fazendo aquela transação naquele momento.
Felizmente, o varejo atirou no que viu, e acertou no que não imaginava… A biometria tem se provado muito mais do que uma ferramenta apenas para evitar fraudes: tem ajudado a aumentar a conversão de vendas.
“O pagamento por face é um ótimo exemplo disso: a solução melhora a experiência de compra do cliente, o que pode aumentar a recorrência e a fidelização, trazendo mais receita para os varejistas”, disse a executiva. “Um cliente vai acabar preferindo comprar num aplicativo ou numa loja física que ofereça essa facilidade por ser mais rápido e dar menos trabalho ao cliente de ficar preenchendo os dados de pagamento todas as vezes que for realizar uma compra, por exemplo.”
A unico já fornece o Unico Check, solução de biometria e autenticação, para o setor,para diferentes usos. Um dos que se destaca é em lojas físicas. Basicamente, o cliente que tem um cartão da loja pode pagar usando o plástico ou apenas tirando uma selfie no tablet do vendedor. A escolha parece óbvia. Além da comodidade para o cliente, é uma forma do varejista alavancar o uso do cartão da marca própria ou até mesmo evitar filas no caixa.
Os casos de uso no varejo são inúmeros.
Além do onboarding de novos clientes e para o pagamento, a biometria facial tem sido usada em diversas etapas da jornada do cliente para atender as necessidades que tem aparecido devido a transformação digital do varejo brasileiro.
Dois outros cases entrarão em operação nos próximos meses: o programa de fidelidade de um varejista, que vai usar a biometria tanto para a troca de senha do aplicativo quanto para o resgate dos prêmios, e na autenticação de CPFs que atuam por trás de sellers em marketplaces, os famosos lojistas que vendem seus produtos na plataforma de grandes ecommerce.
“Buscando aumento na rentabilidade, todo o mercado passou a focar em atrair sellers para suas plataformas e oferecer diversos serviços a eles. Por trás de um CNPJ sempre existe pelo menos um CPF. O Unico Check permite o varejista autenticar tanto esta pessoa física no ato do cadastro do lojista, como também os demais funcionários que poderão administrar a loja e também validar todas as vezes que eles fizerem o login na plataforma,” disse Juliana. “Estamos fechando com um grande cliente para começar a fazer isso e garantir ainda mais segurança aos seus sellers.”
O varejo é a segunda maior operação dentro da Unico, atrás apenas do setor financeiro, que foi pioneira em adotar soluções de biometria facial em suas operações.
E os números já são superlativos.
No ano passado, a Unico validou o onboarding de 33 milhões de clientes no varejo. (O número considera tanto os cadastros nos apps de ecommerce quanto em carteiras digitais).
Já nas autenticações – o momento em que a Unico valida a identidade do usuário em diversos tipos de transação – a companhia fez mais de 160 milhões de validações no período.