A Guararapes Confecções S.A, grupo responsável pela rede de lojas Riachuelo, Casa Riachuelo, Carter’s, FANLAB, Midway Financeira e Midway Mall, apresenta mais um trimestre de resultados sólidos, impulsionados pela estratégia focada em extrair mais valor do seu core business.

A companhia apresentou uma receita líquida consolidada de R$ 2 bilhões, aumento de 9,1% em relação ao mesmo período de 2023. O segmento de mercadorias cresceu 11,4%, com SSS de 10,5% na categoria de vestuário — a utilização mais eficiente da fábrica Guararapes teve resultado no aumento de volume dos produtos vendidos.

Já o EBITDA consolidado do grupo foi de R$ 211,8 milhões, comparado a R$ 87,5 milhões no 1T23, com crescimento em todos os segmentos. Na Midway Financeira o aumento foi de 3,5 vezes (ou 254,7%), totalizando R$ 104,6 milhões, o que representa um importante avanço na jornada de retomada prevista para este ano. Além disso, o EBITDA de mercadorias cresceu mais que o dobro (121,5%) e alcançou R$ 85,4 milhões.

“Iniciamos 2024 confiantes na consistência das prioridades estratégicas focadas no fortalecimento do nosso core business, fundamentada em quatro pilares: obsessão por produtos, democratização do acesso à moda, valorização dos ativos e eficiência operacional. Isso nos leva ao aumento da venda por m² e maior retorno sobre os investimentos,” disse André Farber, CEO da Riachuelo.

A companhia também iniciou este ano com patamares mais saudáveis de estoque em relação ao ano anterior, com ciclo dos produtos acabados menor em 28 dias, refletindo o trabalho de otimização iniciado em 2023, o que contribui para resultados mais positivos a cada trimestre.

Com R$ 2,2 bilhões em caixa, correspondente a 279% da dívida de curto prazo, a Guararapes apresentou mais um trimestre de redução da alavancagem, que atingiu 0,8x dívida líquida/EBITDA no final de março de 2024 (comparado a 1,0x em dezembro de 2023 e 1,7x em março de 2023). A geração de caixa esperada para o ano permitirá a continuidade dessa agenda de redução da alavancagem.

Ao longo dos últimos 12 meses, a empresa reduziu sua dívida bruta em R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 538 milhões referentes à liquidação antecipada de debêntures, como parte da estratégia de otimização de sua estrutura de capital.

Ajustes para o aumento da eficiência

Pautada em oferecer um sortimento democrático, a Riachuelo realizou ajustes em seu portfólio, reforçando os principais produtos de entrada e sua estratégia de precificação para trazer mais volume e profundidade para a categoria.

A fábrica da Guararapes, no Rio Grande do Norte, também tem passado por revisões de procedimentos, que visam maior reatividade e agilidade para maximizar a vantagem competitiva da companhia. Além disso, iniciativas focadas em eficiência, combinadas com disciplina na alocação de capital, têm resultado em maior geração de caixa, o que contribui para o ciclo de evolução dos resultados.

Sob o comando de Farber, que assumiu o cargo de CEO em maio do ano passado, a empresa vem trilhando de forma consistente esse caminho de fortalecimento do core business e de sua estrutura verticalizada, composta pelo parque fabril em Natal, uma plataforma de marcas com mais de 400 lojas, suportada por um modelo logístico robusto baseado no push and pull e abastecimento por SKU, e a Midway Financeira, que alavanca o varejo como um instrumento de relacionamento e fidelização dos clientes à marca Riachuelo.

Como parte desse ciclo de transformação, a companhia também anuncia a chegada de novos executivos que darão continuidade na execução de seu plano estratégico: Miguel Cafruni irá liderar a diretoria executiva de finanças (CFO), no lugar de Frederico Oldani, e Cathyelle Schroeder, que desde 2023 atuava como diretora de marketing e comunicação, passará a ocupar o cargo de CMO, além de Ivo Luiz de Sá Freire Vieitas Junior, que possui ampla experiência no setor financeiro e foi eleito como membro independente do Conselho de Administração.