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A CloudWalk, a companhia de tecnologia dona das plataformas de serviços financeiros InfinitePay no Brasil e Jim.com nos Estados Unidos, ultrapassou a marca de US$ 1,2 bilhão em receita anualizada (R$ 6,4 bilhões) e US$ 128 milhões (R$ 680 milhões) de lucro líquido anualizado no mês de setembro.
A companhia, reconhecida por sua abordagem AI-first, acelerou seu crescimento e viu sua receita praticamente triplicar nos últimos 18 meses, impulsionada pelo lançamento de produtos baseados em inteligência artificial.
A ascensão da CloudWalk é rara mesmo entre as principais startups globais: de US$ 2 milhões em receita anualizada em 2019 para mais de US$ 1 bilhão em 2025 – um salto de 600 vezes em seis anos.
E, diferentemente de muitas histórias de hiper crescimento, a CloudWalk dá lucro (e muito). Apenas no primeiro semestre de 2025, a companhia gerou R$ 2,2 bilhões em receita líquida e R$ 214 milhões em lucro líquido.
Um dos destaques da companhia é a receita por colaborador, que saltou de US$ 796 mil em julho de 2024 para US$ 1,5 milhão em julho de 2025, quase o dobro em apenas um ano – e 40x desde 2020.
Segundo Luis Silva, CEO e fundador da CloudWalk, esse salto evidencia como a inteligência artificial se tornou um grande multiplicador de produtividade, o que elevou a CloudWalk a níveis que a colocam entre as companhias de tecnologia mais eficientes do mundo.

O executivo diz que a AI está no centro da revolução da eficiência. Segundo ele, a CloudWalk utiliza AI em seu núcleo desde os primeiros dias, aplicando machine learning em prevenção a fraudes e análise de crédito muito antes de os Large Language Models (LLMs) se tornarem populares.
Resultado: dezenas de agentes de AI – criados a partir de uma combinação de modelos líderes de mercado, frameworks open-source e tecnologias proprietárias – têm papéis centrais em times de operações, marketing, vendas e tecnologia.
Um exemplo recente é Bela, agente de AI dedicada às vendas via WhatsApp.
Lançada há um ano, a Bela conduz o ciclo de vendas com respostas em menos de dois segundos, disponível 24 horas por dia e 7 dias por semana. Segundo o CEO, com mais de 50 mil conversas mensais, a Bela entrega o desempenho equivalente ao de 200 representantes de vendas humanos e triplicou as taxas de conversão ao criar jornadas de venda e cross-sell personalizadas.
Outro exemplo é o Claudio Walker, responsável por responder de forma autônoma a mais de 90% das demandas de clientes.
“As companhias de US$ 1 trilhão do futuro serão aquelas que dominarem o custo de servir o cliente e criar produtos. Com a AI, esse custo tende a cair drasticamente, até convergir ao preço da eletricidade – e já estamos avançando rapidamente nessa direção,” disse Silva.
O executivo aponta que, ao expandir esse domínio interno para os consumidores, a CloudWalk está na dianteira da próxima fronteira das finanças movidas por AI.
Essa entrada da companhia no universo da AI voltada ao consumidor começou no início de 2025 com o lançamento do JIM.com nos Estados Unidos.
O aplicativo une três das forças mais poderosas dos pagamentos globais: agentes de AI, pagamentos instantâneos e tap-to-pay.
A adoção foi imediata: em poucos meses, o JIM.com conquistou clientes nos 50 estados americanos, provando que a companhia é capaz não apenas de entrar no mercado mais competitivo do mundo, mas também de escalar rapidamente.
Logo depois, a CloudWalk levou o JIM para dentro da plataforma da InfinitePay no Brasil, transformando o agente em um verdadeiro funcionário digital dos empreendedores.
O JIM gerencia finanças, controla fluxo de caixa, define preços, conduz campanhas de marketing e até gera conteúdo criativo para redes sociais. Em apenas nove meses, a base de clientes praticamente dobrou, de 3 milhões para quase 6 milhões – um sinal claro de que a AI para o consumidor está abrindo novas frentes de crescimento.
Segundo o CEO, ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão em receita anualizada consolida a posição da CloudWalk como líder da transição rumo ao que chama de Self-Driving Finance: um sistema financeiro autônomo, comandado por agentes de AI capazes de armazenar dinheiro, conceder crédito, liquidar pagamentos e executar tarefas estratégicas sem intervenção humana, e de maneira mais justa e inclusiva”.
Silva diz que o Self-Driving Finance tem o potencial de provocar uma transformação tão profunda quanto a própria internet – especialmente para o micro e pequeno empreendedor
“Nos últimos anos, por meio do uso consistente da AI, ajudamos a democratizar o acesso às tecnologias financeiras mais inovadoras. O crescimento exponencial da nossa base de clientes e a rápida expansão por todos os estados americanos comprovam que estamos no caminho certo,” disse o CEO.






