Em julho de 2025, o bitcoin atingiu US$ 2,4 trilhões em valor de mercado – mais do que o PIB do Brasil (US$2,1 trilhões) e acima de gigantes como Amazon, Google, prata e todos os ativos do Ibovespa somados.

A criptomoeda se tornou o sexto ativo mais valioso do planeta, consolidando sua tese como reserva digital de valor, enquanto entrega a maior performance da década entre todas as classes de ativos, no Brasil ou no exterior. 

Para se ter ideia, o bitcoin foi o ativo com maior rentabilidade em oito dos últimos 11 anos. Em 2024, entregou um retorno de 179%, o equivalente a 1.650% do CDI acumulado no período. 

Não por acaso, a criptomoeda já entrou nas carteiras da Fidelity, virou ETF bilionário da BlackRock e passou a ser recomendado pelo JPMorgan, que antes rejeitava a tese e hoje afirma que o bitcoin deve superar o ouro como reserva de valor. 

Mas apesar dessas credenciais, o bitcoin ainda carrega, no Brasil, um paradoxo singular: é mainstream global, mas periférico na mentalidade local. 

Por aqui, ainda existe uma distância entre os números que o bitcoin entrega e a forma como ele é interpretado por parte do mercado. 

Muitos dos mesmos profissionais que recomendam ativos de tecnologia, defendem escassez como tese e buscam diversificação com liquidez seguem tratando os ativos digitais como exceção, e não como evolução. 

Parece contrassenso e, de certa forma, é. 

Afinal, nenhum outro ativo entregou tamanha consistência em retorno, liquidez e resiliência ao longo de mais de uma década. Além disso, poucos ativos foram tão estressados por ciclos, regulações e choques externos, e se fortaleceu após cada teste.

Talvez a questão esteja no repertório: o bitcoin não se resume a planilhas ou múltiplos. Ele exige uma nova forma de leitura, de tecnologia, de comportamento, de escassez em escala global. E como toda mudança de paradigma, leva um tempo para ser absorvida. 

A tese está madura. Os dados também. 

O bitcoin já não é mais um ativo de nicho ou puramente especulativo. Seu desempenho passou a integrar análises quantitativas de portfólio com a mesma lógica aplicada a ações, renda fixa e commodities. 

Numa simulação de diferentes composições de carteira 60/40 com bitcoin, os resultados falam por si: com apenas 5% de alocação, o retorno acumulado dos últimos 10 anos foi 40% superior ao da carteira tradicional, com impacto mínimo em volatilidade e recuos ao longo dos ciclos (drawdown).

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MB Asset. Jan/14 a Mai/25. 40% CDI e 60% Ibov

Ou seja, comprar bitcoin hoje é como ter comprado ações da Apple há uma década, mas com velocidade exponencial.

Se a internet em 1999 parecia uma promessa distante para o mercado tradicional, o mesmo acontece hoje com as criptomoedas. 

Mas os dados apontam para um momento histórico. Segundo a Parallax Capital, o número global de usuários cripto em 2024 equivale ao estágio da internet no fim dos anos 90. 

Isso significa que a curva de adoção ainda está no início, antes da chegada de bilhões de novos usuários e da consolidação de marcas vencedoras. 

E o mais impressionante: o bitcoin levou apenas 12 anos para alcançar US$ 1 trilhão em valor de mercado, superando nomes como Microsoft (44 anos), Amazon (24 anos), Apple (42 anos), Google (22 anos), e até Meta (que levou cerca de 17 anos).

A diferença é que, desta vez, já sabemos como essa história termina: com adoção massiva, disrupção de modelos legados e valorização de quem entendeu cedo. Na prática e em português claro: está na hora de começar a investir. 

Infraestrutura segura importa 

E se o bitcoin é “o ativo”, é preciso reconhecer a importância da infraestrutura. 

No Brasil, a principal porta de entrada é, desde 2013, o Mercado Bitcoincriada apenas quatro anos após o nascimento do protocolo. 

Primeira corretora do País e quinta mais antiga em operação no mundo, o MB se consolidou como a maior plataforma de ativos digitais da América Latina. 

Hoje vai além de uma corretora: atua como banco digital, gestora, tokenizadora e parceira de grandes emissores. 

O nome – Mercado Bitcoin – nunca foi coincidência. A sigla MB, que hoje já representa um ecossistema completo, nasceu inspirada no ativo. E assim como ele, amadureceu, sobreviveu e saiu mais forte de cada ciclo, viabilizando a construção do setor no País. 

Essa trajetória de resiliência se traduz em números. Em 2020, o MB valia R$ 400 milhões. Em menos de um ano, após uma rodada liderada pelo SoftBank (que virou estudo de caso em Harvard), passou a valer R$ 8 bilhões. Hoje, são mais de 4,3 milhões de investidores e R$ 5,6 bilhões em ganhos distribuídos. 

“Em 12 anos de história, o MB não apenas acompanhou o crescimento do bitcoin como também contribuiu para construir o mercado brasileiro ao redor dele,” disse Reinaldo Rabelo, CEO do MB. “A gente cresceu com o bitcoin, mas também fez o mercado crescer com a gente. E esse é só o começo.”

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