A transformação digital é peça-chave da estratégia das empresas em sua busca por competitividade e sustentabilidade – seus desafios prioritários para os próximos anos.

Esta é uma das revelações preliminares do primeiro Estudo Nacional sobre Evolução da Inovação de Negócios e Digital, resultado de uma parceria entre a Meta, empresa de tecnologia e inovação focada em transformação digital, e a Fundação Dom Cabral (FDC). Já foram ouvidos mais de 80 CEOs e executivos de corporações de grande e médio portes, todas com mais de 500 colaboradores, e que somadas superam R$ 100 bilhões em faturamento.

A pesquisa identifica o nível de transformação digital de organizações de todo o Brasil. Os primeiros dados indicam que os executivos enxergam a inovação como instrumento de sobrevivência – buscam resultados concretos para os seus desafios do presente, mais do que apostas em tecnologias de futuro incerto.

“As empresas estão constantemente buscando o melhor caminho para operar, simplificar processos, melhorar a experiência dos clientes e, consequentemente, serem mais competitivas e sustentáveis. A transformação digital é a resposta para estes desafios”, destaca Telmo Costa, CEO da Meta.

Estes são alguns destaques das respostas de CEOs e executivos C-Level:

  1. Transformação digital é estratégia de negócio, não tecnologia

O nível de maturidade digital das empresas participantes varia muito. Enquanto algumas estão em plena transformação, boa parte se declara no início do processo: 57% dos respondentes afirmam que o desafio é a criação de uma visão estratégica para inovação, e não o desenvolvimento tecnológico. Esta visão indica que a inovação conecta a transformação digital à estratégia das empresas, não ficando relegada ao silo dos setores de TI.

“Para estes líderes, o entendimento sobre o tema está associado à coordenação de recursos, geração de resultados, projetos com foco nos principais clientes e uma ampla capacidade para adoção de indicadores de performance”, ressalta Hugo Tadeu, Diretor do Centro de Pesquisa em Inovação na FDC.

Para a maior parte dos entrevistados, estão entre as prioridades definir a estratégia, estabelecer metas, definir orçamento para a evolução digital e revisar a estrutura corporativa com foco na inovação.

Os dados também mostram que as empresas têm diferentes apetites de investimento no digital: predominam as otimizadoras, que percebem a inovação como baliza para seus principais investimentos, seguidas das seletivas, com destinação limitada de recursos para inovação, e as visionárias, que buscam construir a organização do futuro com base na transformação.

  1. Nada de metaverso: inovação é meio de arrumar a casa

O estudo aponta que 43% dos líderes consultados esperam que novas tecnologias gerem aumento da eficiência operacional e a melhor alocação de recursos, com foco em competitividade. “A percepção de arrumação da casa ainda é latente, estruturando o alicerce para o crescimento. Ao contrário do que é propagado sobre tecnologias futuristas, a prioridade está na sobrevivência dos negócios, em meio a tantos novos conhecimentos emergentes”, complementa Hugo Tadeu.

Para Telmo Costa, este cenário não é nenhuma novidade. “O que faz um negócio ser único é a sua capacidade de entregar mais valor para o cliente e, portanto, a habilidade de se renovar continuamente.” O executivo diz que a evolução digital é um processo contínuo porque sempre haverá mudanças por fazer.

  1. Transformação digital é sobre pessoas: o novo imperativo estratégico

A realidade demonstra que o tema pode, na verdade, ser menos complicado do que parece. Telmo explica que são três os pilares que fazem a mudança acontecer no ambiente empresarial: estratégia, foco nos resultados e pessoas. A tecnologia é e seguirá sendo uma ferramenta da transformação. “Transformação digital é sobre pessoas, sobre cultura. Exatamente por isso, as possibilidades são infinitas. O digital é um habilitador que expande a capacidade de mudar e evoluir”, explica.

“O desafio, mais do que estar à frente de tecnologias disruptivas, ter um e-commerce no metaverso ou adotar o 5G, é encaixar as mudanças socioculturais e geracionais às mudanças tecnológicas, e não o contrário. O que o contexto atual aponta é que as pessoas vêm antes de qualquer decisão sobre qual software utilizar”, afirma Telmo Costa. “O ciclo de evolução é simples. Se as pessoas mudam constantemente, a transformação segue sendo um imperativo estratégico.”

Com mais de 3 mil colaboradores e 300 clientes em oito países, a Meta é uma companhia brasileira de tecnologia e inovação, focada em transformação digital. Com 32 anos de mercado, a empresa cresceu 50% anuais nos últimos quatro anos, e figura entre as líderes do setor brasileiro de TI.

Os resultados completos da primeira edição do Estudo Nacional sobre Evolução da Inovação de Negócios e Digital serão apresentados no final do primeiro trimestre de 2023. A pesquisa apresentará dados de inteligência sobre o mercado brasileiro, permitindo o planejamento de novos caminhos para a competitividade e sustentabilidade dos negócios brasileiros. Participe da construção do mapa da transformação digital no Brasil: www.meta.com.br.

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