A Squadra está vendendo parte de sua posição no Banco Inter, mas a ação está subindo.
Entre ontem e hoje, a gestora de Guilherme Aché — que no IPO do banco havia comprado 11% das ações PN do Inter — reduziu sua posição para 9,18%.
As vendas elevaram a liquidez do papel de R$ 18 milhões/dia para R$ 80 milhões ontem e R$ 72 milhões hoje.
Em vez de pesar no preço, a oferta atraiu compradores dispostos a pagar pra cima: ação subiu 3,6% ontem e 4,15% hoje, fechando na máxima histórica de R$ 48,45. O Inter agora vale R$ 4,9 bilhões na Bolsa (o capital do banco é metade em ONs e metade em PNs).
No que tem se provado até agora uma das melhores decisões de investimento da história recente, a Squadra e a Atmos ancoraram o IPO do banco, investindo R$ 100 milhões (cada) a R$ 18,50 por ação.
Pelo acordo, Atmos e Squadra receberam R$ 50 milhões (cada uma) em opções de compra ao custo simbólico de R$ 0,01. As ‘calls’ podem ser exercidos entre 12 e 24 meses após a oferta, e o strike (o valor do exercício) será o preço do IPO corrigido pelo CDI menos os dividendos pagos no período.