A Avianca Holdings pediu recuperação judicial hoje em Nova York, incapaz de honrar suas dívidas e pedindo ajuda ao governo colombiano, segundo a Reuters.

 
A companhia — a segunda maior aérea da América Latina, com mais de 50% de share na Colômbia — é controlada pelo empresário boliviano-brasileiro German Efromovich, que junto com o irmão José controlava também a Avianca brasileira.

 
Todos as aeronaves da Avianca estão no chão desde o fim de março, e a maioria dos 20 mil funcionários está sem receber, segundo a Reuters.
 
A Avianca já estava muito endividada antes da pandemia, e tentou sem sucesso reestruturar sua dívida no ano passado.
 
A companhia — uma das mais antigas aéreas do mundo — tinha US$ 4,9 billhões em dívidas no final de 2019, 20% a mais que um ano antes.
 
No pedido de RJ — Chapter 11, no Código de Falências americano — a Avianca disse que continuará a operar na expectativa de reestruturar sua dívida.
 
A United Airlines, que emprestou US$ 700 milhões à Avianca nos últimos anos, tirou Efromovich do comando da companhia no ano passado, mas ele ainda é o controlador.
 
Efromovich disse à Reuters que discorda do pedido de RJ e que não esteve envolvido na decisão. 
 
Esta é a segunda concordata da Avianca nos últimos 20 anos.