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O Nubank vem transformando o acesso ao crédito na América Latina.
Impulsionado por uma estratégia que une tecnologia proprietária, alta quantidade de dados de uma base com quase 123 milhões de clientes e foco na solidez financeira, esse movimento está beneficiando tanto a instituição quanto os seus usuários.
Para ilustrar esse impacto, dados recentes da companhia indicam que cerca de 29 milhões de clientes tiveram seu primeiro cartão de crédito por meio do Nu.
Desde o início, o Nu nasceu como uma instituição centrada no crédito, e em seu primeiro ano de operação, em 2014, lançou um cartão roxo sem anuidades e com gestão totalmente digital.
Atualmente, a companhia ainda se posiciona como credit-first, mas seu portfólio é significativamente mais abrangente e diversificado. A oferta inclui desde cartões destinados a diversas faixas de renda até empréstimos com e sem garantia.
A empresa também replica os produtos em outros países, adaptando-os à realidade de cada região. Um exemplo recente é o lançamento de novas linhas de crédito pessoal para os clientes na Colômbia.
Esta evolução é o reflexo do método proprietário de concessão da companhia.
A tecnologia de ponta desenvolvida pelo Nu, aprimorada com a aquisição da Hyperplane em 2024 e sustentada por uma plataforma de dados com mais de 122 milhões de clientes, estabelece um ciclo virtuoso de crescimento contínuo.
O progresso do Nubank, que ocupa a primeira posição no Brasil em número de clientes com produtos de crédito, contribui com uma transformação mais ampla em toda a região.
Um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra que o crédito bancário brasileiro expandiu 11,5% em 2024, mesmo com a taxa Selic a 15%. Esse crescimento é atribuído à maior inclusão financeira e à atuação das fintechs.
O FMI ressalta que essas inovações não apenas democratizam o acesso, mas também estimulam a concorrência e a eficiência no sistema financeiro, modernizando o mercado e reduzindo os custos para o cliente final.
Diversificação
A expansão do portfólio do Nubank tem levado a um equilíbrio cada vez maior das fontes de receita. Emilia Lopez, a general manager global de cartões de crédito e collections, disse que, há seis anos, o cartão era a única fonte de receita de crédito da companhia. No segundo trimestre de 2025, respondia por 67%.
“Isso não significa que o cartão de crédito não esteja crescendo. Estamos crescendo cerca de 24% ano a ano FXN*,” disse.
Por sua vez, há um ano, os empréstimos representavam cerca de 25% da carteira de crédito total da instituição e, atualmente, essa fatia já corresponde a aproximadamente um terço, disse Jessica Paul, general manager global de empréstimos.
Esse avanço foi impulsionado, principalmente, pelos empréstimos com garantia, que registraram um aumento de 200% ano a ano FXN*, enquanto o crédito não garantido cresceu cerca de 70% ano a ano FXN*.
“A expansão do nosso portfólio de produtos, tanto em cartões como em empréstimos, também traz muita resiliência para o portfólio,” disse Jessica. “Isso porque os produtos com garantia tendem a ter um risco muito menor, sendo mais seguros tanto para o Nubank quanto para os clientes.”
No total, a instituição soma mais de 20 milhões de contratos ativos na frente de empréstimos.
“Acreditamos que há uma enorme trajetória pela frente à medida que continuamos a evoluir o produto, expandir as ofertas e tornar a experiência ainda melhor para nossos clientes,” disse a executiva.
Expansão com base global e sustentável
A expansão do Nubank também reflete um modelo de desenvolvimento comum a todas as geografias: uma plataforma global de crédito, construída sobre os mesmos princípios de dados e tecnologia, mas adaptada às condições de cada mercado.
Um dos pilares da filosofia de concessão de crédito é o que a empresa denomina “low and grow”, que consiste em aumentar progressivamente o limite do cartão à medida que o cliente demonstra engajamento e capacidade de pagamento.
Emilia reforça que a estratégia é ajustada de acordo com o nível de renda de cada cliente, garantindo que o limite inicial corresponda à sua realidade financeira.
A executiva afirma que o Nubank segue aperfeiçoando seus modelos para inovar em produtos para todas as faixas de renda, desde o Ultravioleta, voltado para o segmento de alta renda, até o cartão para construção de limite, para quem inicia ou quer reconstruir seu histórico financeiro.
Segundo Jessica, a adaptação é a chave para a estratégia global.
“Nossa filosofia de crédito não muda, mas precisamos adaptar os produtos às exigências regulatórias e ao comportamento do consumidor em cada mercado,” disse a executiva.
Um exemplo é o Nu Control, produto colombiano que contorna o teto de juros local, ampliando o acesso ao crédito.
Emilia conclui que essa solução é um modelo bem-sucedido: “Agora temos um produto que podemos levar para outros países que também têm um teto de juros.”
* FXN – Dados apresentados em uma base neutra de efeitos cambiais.
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