Enquanto boa parte do setor ainda tenta resolver gargalos logísticos com sistemas isolados, a nstech vem construindo algo mais ambicioso: uma rede digital integrada e alavancada por AI que conecta toda a cadeia logística. 

Batizada de TNS (Transportation Network System), a plataforma é a nova aposta da empresa para transformar o Brasil em uma potência logística digital.

Mais do que um sistema de gestão, a TNS é uma infraestrutura de rede que conecta embarcadores, transportadoras, operadores logísticos, seguradoras, corretoras, motoristas e demais participantes do sistema logístico, em um único ambiente colaborativo – com mais de 130 soluções integradas e 75 mil empresas já conectadas.

“Temos certeza que colaboração e tecnologia podem redefinir o futuro da logística no País,” disse Vasco Oliveira, CEO e fundador da nstech. 

A proposta vai além do tradicional TMS (Transportation Management System), que foca primordialmente no gerenciamento de transporte. Segundo Vasco, a TNS integra dados e empresas em tempo real, criando uma visão completa da operação – da oferta de carga a visibilidade em tempo real.

Essa estratégia vem se traduzindo em resultados. Em setembro, a nstech ultrapassou a marca de R$ 100 milhões em faturamento mensal, consolidando-se entre as maiores empresas SaaS do Brasil e a maior de tecnologia para logística da América Latina.

“Com a TNS, estamos acelerando a criação de uma rede logística global que nasce no Brasil e já está em 16 países,” disse Eduardo Steinberg, sócio e cofundador da nstech.

Além da TNS, a empresa está dando um novo passo nessa expansão com a aquisição da Runtec, referência em torre de controle e agendamento para o varejo.

Com clientes como Atacadão, MSD, Kraft Heinz, Pernod Ricard, DHL e Grupo Mateus, a Runtec traz à nstech embarcadores, transportadores, varejistas que, somado à tecnologia e à experiência, fortalecem ainda mais a TNS.

“Estar dentro do ecossistema da nstech amplia nossa capacidade de inovação e entrega de valor para o cliente,” disse Maurício Fabri de Oliveira, CEO da Runtec.

Esse tipo de solução, segundo os executivos, são fundamentais para que as empresas consigam enfrentar o desafio da baixa eficiência logística do País.

Os custos logísticos no Brasil saltaram de 11,5% para 18,4% do PIB entre 2012 e 2023, segundo a consultoria ILOS – um aumento de quase 60%.

Segundo Vasco, a nstech acredita que a resposta está na integração, e que a TNS, com fluxos automatizados por AI é, sem dúvida, um caminho para reduzir ineficiências sistêmicas do País.

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