A Samsung deu mais um passo para se consolidar como uma das líderes globais no mercado de smartphones – tanto com modelos mais potentes quanto com uma aposta cada vez maior em inteligência artificial.

A empresa sul-coreana acaba de lançar a sétima geração do Galaxy Z, a sua família de celulares dobráveis. Mais finos, leves e potentes, os smartphones entregam telas expansivas que potencializam a produtividade – aliados com um design mais refinado e câmeras ainda mais avançadas.

O Galaxy Z Fold7 é hoje o dobrável mais potente da Samsung, trazendo uma combinação de design refinado com uma engenharia avançada.

Além de ser 48% mais fino que o primeiro Fold feito pela Samsung, o Fold7 é equipado com o poderoso Snapdragon 8 Elite for Galaxy, tem uma tela ainda mais ampla e brilhante e conta com a primeira câmera grande-angular de 200 megapixels para um smartphone dobrável.

Já o Z Flip7 tem a portabilidade como o foco – mas sem perder a potência. O aparelho conta com 6,5 milímetros de espessura aberto e 13,7 quando fechado e passou a ter a menor borda do mundo em um dobrável, com uma redução de 68% em relação ao modelo anterior.

Detalhe: ele vem com uma bateria ainda mais potente e um conjunto de câmeras projetado para um foco automático de alto desempenho.

As apostas caíram no gosto do consumidor: a pré-venda dos novos dobráveis cresceu mais de 25% em relação à geração anterior em diversos países.

“Os dobráveis deixaram de ser uma curiosidade para se tornarem uma escolha consciente de consumidores que exigem mais produtividade, criatividade e flexibilidade,” disse Gustavo Assunção, vice-presidente sênior da Samsung Brasil.

Segundo o executivo, outro grande diferencial do novo Z Fold7 é a sua imersão em inteligência artificial, em que o smartphone entende comandos em linguagem natural, traduz palavras em ações e antecipa intenções do usuário.

Esse conceito foi consolidado com o lançamento da linha Galaxy S25. Enquanto o S25 Ultra mantém a posição de referência em inovação da Samsung, a empresa também apostou em um novo modelo ultrafino: o recém-lançado S25 Edge, o mais fino aparelho já produzido pela marca, conta com moldura em titânio, tela Gorilla Glass Ceramic2 e câmera de 200 MP.

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No centro de toda essa transformação está o Galaxy AI, integrado nativamente ao Gemini, do Google, e projetado para interagir com o usuário de forma mais fluida e natural, segundo Assunção.

O executivo disse que, diferentemente de assistentes tradicionais, a AI multimodal da Samsung consegue processar simultaneamente texto, fala, imagens e gestos, respondendo de forma contextualizada e proativa.

Desta maneira, de acordo com Assunção, o smartphone deixa de ser apenas uma ferramenta e passa a atuar como um copiloto digital.

Com o Galaxy AI é possível, por exemplo, resumir textos automaticamente, traduzir chamadas em tempo real e até editar imagens com sugestões inteligentes.

Além disso, no dia a dia, o Gemini se integra de maneira invisível: basta circular um trecho da tela para pesquisar, ou acionar o Seleção Inteligente para receber recomendações personalizadas de acordo com o contexto.

A evolução vai além da conveniência.

Estudos feitos pela Samsung em parceria com a Symmetry Research mostram que quase metade dos consumidores já considera indispensável o uso da AI móvel em suas rotinas.

Os entrevistados afirmam que seu dia a dia seria prejudicado sem ferramentas como notificações personalizadas, buscas inteligentes e comandos de voz e cerca de 45% já utilizam voz com a mesma frequência que digitam.

Esses dados são comprovados pela usabilidade das ferramentas: mais de 70% dos usuários da linha S25 já acessam regularmente os recursos de AI, e o Gemini lidera esse crescimento com uso triplicado em relação à geração anterior.

“Entre esses recursos, o Google Gemini apresentou o maior crescimento, com uso triplicado na linha S mais recente,” disse Assunção.

Para Marcelo Nakagawa, professor de tecnologia do Insper, essa estratégia do Samsung de se unir ao Google é algo comum e histórico no setor de telefonia.

Segundo ele, a estratégia de parcerias entre fabricantes de celulares e desenvolvedores de LLMs é uma forma para que cada um concentre-se no desenvolvimento das suas respectivas tecnologias. “É um ganha-ganha para os envolvidos e para os clientes,” disse.

Assunção disse que a meta da Samsung é clara: expandir o Galaxy AI para 400 milhões de dispositivos até o fim de 2025, consolidando a democratização da tecnologia.

E mesmo já se posicionando como um dos principais mercados da Samsung, o Brasil segue como um dos grandes focos da companhia, segundo Assunção.

Com 38 anos de presença no Brasil, a Samsung conta com duas fábricas próprias e dois centros de pesquisa e desenvolvimento.

“Nossa visão é de longo prazo, com o compromisso de democratizar o acesso à tecnologia para os brasileiros,” disse Assunção.

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