As conversas entre a indústria de bebidas e o Ministério da Fazenda avançaram ainda mais do que o simples adiamento do aumento de imposto que estava marcado para junho.
Mantega se mostrou receptivo à tese, defendida pela indústria, de que a forma de tributação do setor atual precisa ser revisada.
O sistema atual prevê vários aumentos de impostos sobre a cerveja e os refrigerantes nos próximos anos, e o setor argumenta que não tem mais como absorver estas altas.
Nos últimos 10 anos, a arrecadação federal com o setor foi de cerca de R$ 5 bilhões por ano para R$ 10 bilhões. Parte disso foi aumento de alíquota, parte foi crescimento de volume.
A agenda para os próximos meses é reformar o sistema de forma a alinhar melhor os interesses do Governo, enquanto arrecadador, e da indústria, enquanto pagadora de impostos.
A tese central é de que todos ganham quando o imposto fica parado e o volume vendido aumenta.