No roadshow da Raízen, investidores perguntaram à empresa sobre o contrato de trabalho que o controlador Rubens Ometto tem com a companhia.
Quando o contrato foi feito, há dez anos, Rubens recebia uma remuneração fixa de R$ 13 milhões, mais um bônus alinhado a metas de performance.
De lá pra cá, o EBITDA da Raízen mais que triplicou, fazendo com que a remuneração dobrasse. Em 2021, o ‘total comp’ ficou acima de R$ 50 milhões.
O empresário tem este contrato de trabalho desde 2011, quando a Raízen foi criada. Na época, foi a própria Shell que condicionou o negócio à manutenção de Rubens como chairman, dada a relevância do sócio local.
O contrato, de 15 anos, ainda tem 5 pela frente.