A Stone vendeu parte de sua posição no Banco Inter, exercendo a opção de cashout que o banco ofereceu a seus acionistas como parte de sua reestruturação e listagem na Nasdaq.
A adquirente da máquina verde disse agora há pouco que vendeu 21,5% de sua posição total, que girava em torno de 5% do capital do banco.
O limite do cashout era de no máximo 10% da posição de cada acionista, mas como nem todos os investidores pediram o cashout, o percentual permitido subiu para 21,5%.
A Stone investiu no Inter em junho do ano passado, comprando R$ 2,5 bilhões no follow-on a R$ 57,8 por unit.
No cashout, o Inter pagou R$ 19,35 por unit — o que significa que a Stone realizou um prejuízo de cerca de 65% nas ações que vendeu.
No primeiro trimestre, a Stone reconheceu uma perda de R$ 323 milhões pela marcação a mercado de seu investimento no Inter — o que jogou o resultado da companhia para o campo negativo.
A Stone reportou uma perda de R$ 313 milhões no primeiro tri, em comparação a um lucro de R$ 158 mi no ano passado, “em grande parte como resultado dos efeitos da marcação a mercado de nosso investimento no Inter.”
A adquirente disse que como resultado da venda de sua posição no Inter decidiu parar de ajustar — em sua “Demonstração de Lucro ou Prejuízo Ajustada” — as despesas financeiras relacionadas ao bond que emitiu para financiar a aquisição das ações do banco.