Se a Localiza servir de indicativo, o segundo trimestre terá sido espetacular para o mundo corporativo.
Sempre uma das primeiras companhias a reportar, a Localiza mostrou resultados que, para o Itaú BBA, foram ‘impressionantes’; para o BTG Pactual, o segredo foi ‘execução, execução, execução’.
Resta ver se os números de ontem à noite significam que a Localiza ganhou mercado de seus maiores concorrentes — Unidas e Movida — ou se as três ganharam share em cima dos pequenos concorrentes, que, segundo algumas estimativas, têm 50% do mercado.
O resultado também explica por que a ação da Localiza negocia a um múltiplo alto: a cada trimestre que entrega resultados, o ‘caro’ fica ‘relativamente barato’.
Com o papel negociando a 17 vezes o lucro estimado para 2018, os bancos vão chover reiterações de compra hoje.
Aos números:
Receita com aluguel de carros: + 21%
– Volume: + 29,2%
– Preço: – 6,7%
EBITDA de aluguel de carros: + 28,8%
Margem EBITDA de aluguel de carros: 33,9% (+ 2,10 p.p. sobre o ano passado)
Taxa de utilização: 74,7%
Volume de aluguel de frotas (dias alugados): + 9,1%
Preço médio: + 2,1%
Receita com aluguel de frotas: + 10,6%
EBITDA com aluguel de frotas: + 5,1%
Faturamento consolidado: + 39,7%
EBIT consolidado: + 31,8%
EBITDA consolidado: + 27,5%
Lucro líquido: 32,2%
Depreciação: + 13,7%