O BofA está reiterando sua recomendação de compra para a Eneva por conta das oportunidades de crescimento à frente.
Os analistas Arthur Pereira e Gustavo Faria aumentaram o preço-alvo de R$ 16 para R$ 18.
Para eles, o endividamento da companhia está “apertado,” mas “não é um limitador no curto prazo.” Eles estimam que a dívida líquida da Eneva corresponda a 4,6x seu EBITDA no final deste ano e 4,9x o de 2023, apesar do follow-on de R$ 4 bilhões no mês passado.
Perto das 12h30, a ação da Eneva subia 2,24% para R$ 15,49.
Apesar de a empresa não ser exatamente uma pechincha dentro do universo de utilities, os analistas acreditam que a ação ainda tem espaço para andar.
Se as oportunidades dos próximos seis meses se materializarem, o BofA acha que a ação teria um upside potencial de 40% em relação ao preço de tela.
As três oportunidades principais são o leilão de energia de reserva previsto para setembro, quando haverá a contratação das térmicas derivadas da lei que permitiu a privatização da Eletrobras; a compra do Polo Bahia-Terra em parceria com a PetroRecôncavo; e o leilão de capacidade no PPA Itaqui e Termofortaleza.