Quando o Red Hot Chilli Peppers subiu no palco do Rock in Rio e tocou os primeiros acordes de “Can’t Stop”, as luzes subiram, o som invadiu a Cidade do Rock e milhares de pessoas… levantaram o celular.

Simultaneamente, começaram a gravar o show, postar stories no Instagram e fotos no Facebook.
 
Mas para que esse simples gesto — cada vez mais banal nos dias de hoje — fosse possível, um verdadeiro exército precisou trabalhar nos bastidores.
 
Dois meses antes do Rock in Rio, a Oi — responsável por garantir todas as soluções de Telecom, TI e Segurança do evento — começou uma operação de guerra para instalar uma infraestrutura robusta em toda a Cidade do Rock, um terreno de mais de 385 mil metros quadrados que recebeu, em média, 100 mil pessoas por dia nos sete dias de evento.
 
O resultado: mais de 56 quilômetros de fibra óptica, que conecta a Cidade do Rock com o backbone da operadora; mais de 800 equipamentos, como antenas; e outros mais de 550 hotspots de Wifi. Desde 2013, quando a operadora fez seu debut no Rock in Rio, é a primeira vez que o Wifi foi disponibilizado gratuitamente em todas as áreas do evento para todo o público, incluindo clientes de qualquer operadora.

Dada a largada, o desafio ganhou outra tonalidade — tão complexa quanto a primeira.
 
Gustavo Brambila, o diretor de infraestrutura da Oi, explica que o trabalho é equivalente ao de ‘fibrar’ e monitorar uma cidade de médio porte.
 
“Construímos uma rede extremamente robusta para entregar o máximo de qualidade de serviço, com 100% de disponibilidade” diz ele. “Entregamos conectividade, Gestão da Rede, Links de dados de alta capacidade, Wifi, soluções integradas de tecnologia da informação e Seguranca e usamos internet das coisas para controlar aspectos como a temperatura, energia dos equipamentos e a abertura das portas de rack.”
 
O trabalho feito no Rock in Rio é uma das grandes apostas da Oi, que tem investido para dar tração à sua divisão B2B. Recém batizada de Oi Soluções, a área se propõe a fornecer todo tipo de serviço ligado a telecom e TCIs (tecnologias da comunicação e informação) para o mercado corporativo.
 
Além da expertise em grandes eventos — a Oi organizou a Copa do Mundo, a Game XP, o Rio + 20 e o Mundial de Surf — a vertical oferece conectividade e soluções como internet das coisas, nuvem, terceirização, atendendo desde empresas de grande porte até startups.
 
A área vem ganhando relevância nos últimos anos, principalmente com o crescimento da receita de TI, e representa hoje quase um quarto do faturamento da operadora.
 
No Rock in Rio, a Oi trabalhou nos bastidores, mas não deixou de chamar a atenção: seu principal centro de operações — próximo ao Palco Sunset — atraia o olhar de qualquer um que passasse por perto. Na fachada, um telão reluzente mostrava os resultados do trabalho da operadora.
 
No último dia do evento, quem passou por lá se deparou com números superlativos: o tráfego bateu 173,24 terabytes, e as conexões totais à rede Oi WiFi chegaram a mais de 11,6 milhões (durante o evento, cada aparelho se conecta diversas vezes ao Wifi da rede). Em média, quase 40% do público do Rock in Rio fez uso do Wi-Fi gratuito disponibilizado pela Oi.
 
Para tornar mais palpável: esse nível de tráfego seria suficiente para fazer o download de 46,8 milhões de fotos.
 
No pico das conexões, durante o show do Nickelback, domingo, dia 6, quase 20 mil pessoas se conectaram simultaneamente à rede da Oi, um recorde para a empresa. Até então, o maior registro num grande evento havia ocorrido na abertura da Copa do Mundo, em 2014, quando 7,5 mil pessoas se conectaram à rede da operadora ao mesmo tempo.
  
A Oi também aproveitou o evento para fazer testes com o 5G — utilizado para a transmissão de lives e também no lançamento do game “Call of Duty Mobile” na Oi Game Arena —  e trouxe soluções de ponta como o vídeo analytics, usado para controles de perímetro, e um mapa de calor, que conseguia medir a concentração das conexões em cada região do evento.

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