Foi-se o tempo em que o ultrassom deixava pais e mães ansiosos em busca da primeira imagem do bebê em meio aos borrões em preto e branco. Hoje, com o ultrassom 3D, que já faz parte da rotina de pré-natal, dá para ver com muito mais nitidez o rostinho do filho, ainda com poucas semanas, de dentro do ventre.

E, impresso em 3D, o exame oferecido no Alta Excelência Diagnóstica permite a exclusividade de ter a sensação de tocar o bebê antes mesmo dele nascer.

Tudo começou com um projeto desenvolvido por Heron Werner — ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal do Alta — que permite a impressão do feto em 3D: uma invenção que revolucionou a experiência das gestantes, familiares e, também, dos pais deficientes visuais. 

“Como pai, sei a emoção que é ver o filho no ultrassom”, diz Heron. “Proporcionar esse momento para quem não enxerga é muito gratificante.”

A história da tecnologia que emociona tantas mães começou em 2003 por meio de um projeto de exames de imagens e impressão 3D com o Museu Nacional, no Rio de Janeiro. (A parceria permitiu, depois que o acervo do museu foi destruído em um incêndio no ano passado, a reconstrução do crânio da Luzia, o primeiro fóssil humano da América Latina.) 

O sucesso do desafio no museu foi transportado para a prática clínica. Em 2008, o obstetra do centro diagnóstico publicava sua tese de doutorado, com uma técnica patenteada para reproduzir os fetos em 3D a partir de exames de ressonância. No ano seguinte, a tecnologia passou a estar disponível também para exames de ultrassom, que têm menor custo.

Além da sensibilidade de materializar o ultrassom para deficientes visuais, a impressão dos fetos mudou a rotina de cirurgias pós-natais.

Por meio dos moldes, é possível planejar cirurgias em bebês com algum tipo de má-formação, que precisam ser operados logo após o parto ou com poucos meses de vida. 

Atualmente, Heron trabalha em um caso especial, de gêmeos siameses de um ano que nasceram unidos pela cabeça. Cirurgiões dos Estados Unidos virão ao Brasil para fazer a cirurgia, que foi toda planejada a partir dos moldes 3D, feitos desde as 23 semanas de gestação.

A mesma tecnologia que permite a impressão 3D possibilita também que o médico ‘navegue’ dentro do útero por meio de óculos de realidade virtual. “Os mesmos dados que vão para a impressora 3D podem ser transportados para os óculos favorecendo a visão do médico ao reproduzir as proporções reais do feto e do útero”, diz Heron. 

O especialista detalha um caso: ainda na barriga da mãe, constatou-se que um bebê tinha um teratoma (um tipo de tumor) no pescoço. Com a tecnologia, avaliou-se qual o grau de comprometimento das vias aéreas para se planejar a cirurgia no pós-parto. 

Além de contribuir para salvar vidas, a tecnologia de ponta também pode ser usada para eternizar o momento da gestação. Mamães e papais podem solicitar a impressão 3D nos laboratórios do Alta. “Muita gente gosta de ter como lembrança pessoal ou até mesmo para fazer lembrancinhas para a maternidade”, conta Heron. O custo mínimo da impressão, sem considerar o ultrassom, é de R$ 100.

No Alta, cada vez mais a tecnologia é usada para trazer mais conforto ao paciente.

Os exames de ressonância magnética, por exemplo, que podem levar até 30 minutos para serem realizados, contam com um ‘cinema particular’: um sistema de entretenimento composto por óculos especial e fones de ouvidos, por meio dos quais o paciente assiste filmes, shows, programas de TV e ouvir música para relaxar durante a realização do exame. 

O ‘Cinema Vision’ ajuda no relaxamento e diminui a sensação de aprisionamento que incomoda os pacientes claustrofóbicos. “Em alguns casos, conseguimos até evitar a necessidade de sedação em crianças, que se distraem e conseguem ficar imóveis durante o exame,” diz Claudia Cohn, diretora executiva do Alta.

Na área de análises clínicas, uma das maiores questões é o medo de agulha, especialmente entre crianças. A rede de medicina diagnóstica usa agulhas siliconizadas, que diminuem o atrito com a pele, reduzindo a dor; utiliza tubos que colhem menos sangue para diminuir o tempo da coleta; e possui o Buzzy – um equipamento em forma de “abelhinha” ou “joaninha” que vibra e tem uma bolsa de água gelada para adormecer o local, reduzir a dor e distrair o paciente.

O que faz muita diferença é a experiência, o atendimento e cuidado exclusivos. “Nossos coletadores passam por uma capacitação especial e mais longa,” diz Claudia. “O melhor ativo que temos são as pessoas, das copeiras aos médicos.”

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