Num mundo de valuations mais apertados e dinheiro escasso, experiência é ouro.

Para uma foodtech que precisa navegar também o mundo físico, isso é ainda mais importante. Com experiência em private equity, supply chain, expansão e tecnologia, André Piva e Alan Pedroso, fundadores da Simple&Co, têm uma vantagem clara.

O plano dos executivos à frente da Simple&Co é ousado: ser uma foodtech que aproveita a capacidade já instalada de restaurantes existentes para construir a maior plataforma de marcas virtuais de alimentação da América Latina. Para isso, abriram uma rodada de captação de recursos na CapTable, maior plataforma de investimento em startups do Brasil.

Como CEO e diretor da Benjamin, Piva e Pedroso transformaram a empresa na maior rede de padarias do Brasil, liderando o crescimento em tempo recorde: a Benjamin foi de R$ 1,5 milhão de faturamento por mês para mais de R$ 7 milhões, com 44 lojas próprias e cerca de mil funcionários.

Além do track record no ramo da alimentação, André Piva foi sócio por 9 anos do fundo de private equity Innova Capital, que tem Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles como principais investidores. Alan, por sua vez, realizou vários projetos quando trabalhava na Falconi, a maior consultoria de gestão do Brasil, além de ter feito parte da Península Participações, o family office de Abilio Diniz.

Na Simple&Co, sua nova empreitada, um dos principais elementos citados por Alan para fazer a empresa dar certo é cuidar ativamente de sua rede de parceiros.

“Precisamos levar o nosso modelo de marcas nativas digitais (DNVB) no delivery para cada vez mais lugares. Todos que se tornam nossos parceiros querem logo indicar para outros amigos que são donos de negócios alimentícios, pois vêem que é uma oportunidade rara de lucrar sem realizar investimentos extras e sem ter que fazer novas contratações. Assim, estamos moldando o futuro do setor por meio de um modelo mais sustentável para todos os envolvidos”.

A Simple&Co começou operando dark kitchens em São Paulo, mas logo enxergou uma maneira de expandir sem empregar muito capital. Para conseguir crescer rapidamente, a empresa desenvolveu um modelo de negócios baseado em uma ‘dark network’. Ao invés de construir suas próprias cozinhas, a startup oferece uma forma de donos de restaurantes ganharem renda extra com sua capacidade já instalada.

No modelo win-win, a Simple&Co consegue expandir de forma mais rápida, sem imobilizar capital, enquanto os Parceiros Simples obtêm renda extra em suas operações – a foodtech paga uma taxa fixa e um variável sobre as vendas, que, segundo a startup, gera um lucro extra de R$ 60 mil ao ano, em média, para o parceiro.

André também cita que, a partir de uma demanda vinda dos parceiros atuais e também de possíveis parceiros que estão em fase de seleção, a Simple&Co iniciará nos próximos meses a oferta de serviços financeiros para sua comunidade de restaurantes.

No último ano, a startup faturou R$ 4 milhões e já atende cerca de 10 mil clientes por mês – tudo isso através de apps de delivery, e operando apenas na cidade de São Paulo. A empresa tem três marcas – PF Simples, Salada Simples e Burger Simples – que são produzidas em 14 restaurantes virtuais. A primeira meta da expansão é chegar a 40 parceiros em São Paulo, incluindo região metropolitana e interior, para então conquistar novos estados.

Para acelerar a expansão, a Simple&Co quer levantar R$ 5 milhões através da CapTable, a plataforma de investimentos que já captou mais de R$ 75 milhões para 50 startups em três anos.

Confira todos os detalhes. Não invista antes de entender as informações essenciais da oferta.

Siga o Brazil Journal no Instagram

Seguir