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A Stone reportou no dia 12 de novembro de 2024 um lucro líquido ajustado de R$ 587 milhões, um avanço de 35% sobre o mesmo período do ano anterior.
A receita total atingiu R$ 3,4 bilhões, crescimento de 7% ano contra ano. Já o EBT ajustado foi de R$ 733 milhões, um aumento de 35% em relação ao terceiro tri do ano anterior, com a margem em 21,8%.
O lucro por ação atingiu R$ 1,97 no trimestre e apresentou alta de 43% na comparação anual.
O CEO Pedro Zinner disse que a empresa alcançou um trimestre “consistente e rentável,” enquanto segue avançando na execução de suas prioridades estratégicas e na construção de um ecossistema cada vez mais completo de soluções para micro, pequenos e médios empreendedores brasileiros.
Um dos destaques do trimestre foi o portfólio de crédito, que superou o guidance de R$ 800 milhões para o ano, chegando a uma carteira de R$ 923 milhões, um aumento de 30% na comparação com o segundo tri.
Já a plataforma de banking teve um aumento de 47% na sua base de clientes, para 2,8 milhões, com os depósitos saltando para R$ 6,8 bilhões, um crescimento de 53% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
As soluções de banking continuaram a conquistar a adesão dos clientes, não apenas nas funcionalidades transacionais lançadas nos últimos trimestres, mas também nos produtos de investimento recém-lançados.
Um exemplo são as ofertas de depósitos a prazo, como o Reserva Stone, que alcançaram R$ 121 milhões junto à base de clientes até o final do trimestre. A Stone tem outras ofertas de depósito a prazo, além do Reserva Stone, que também estão sendo consideradas nesse montante.
Os resultados do terceiro trimestre também reforçam a estratégia da Stone de fortalecer sua oferta de crédito, expandindo a carteira, mas mantendo sua qualidade, com foco em oferecer o portfólio mais completo possível para apoiar o empreendedor brasileiro nos desafios da tomada de crédito.
Em 2024, a Stone lançou o Giro Fácil, modalidade de crédito rotativo que permite ao cliente contratar um limite de crédito em sua conta Stone, e o Capital de Giro, um empréstimo parcelado onde o pagamento é feito retendo um percentual das receitas do cliente.
No comparativo com o segundo tri, os produtos Capital de Giro e Giro Fácil cresceram 27%, enquanto o Cartão de Crédito teve uma alta de 96% no mesmo período.
Na vertical de serviços financeiros, um dos destaques foi a rentabilidade, com um take rate recorde de 2,58%, um aumento de 9 basis points ano contra ano.
A base de clientes MPME (micro, pequenas e médias empresas) cresceu 21% na comparação anual, chegando a 4 milhões de clientes ativos.
O TPV (Volume Total Processado) em MPME cresceu 20% na mesma base comparativa e atingiu R$114 bilhões, incluindo as transações via Pix QR Code.
No segmento de software, a Stone segue executando sua estratégia de integração de serviços financeiros para clientes de software: o TPV de cross-sell atingiu R$5,8 bilhões no terceiro tri, crescimento de 18% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
A receita ficou estável de julho a setembro, em R$ 393 milhões, e o EBITDA ajustado foi de R$ 72 milhões, com uma margem de 18,3%.