Se os dados são o novo petróleo, a Scanntech vem perfurando um dos poços mais profundos das informações do consumidor brasileiro. A empresa captura, em tempo real, informações granulares equivalentes a 8,5% do PIB do País.

A companhia, que possui mais de três décadas, vem construindo uma enorme base de dados desde a sua chegada ao Brasil, há dez anos, para entregar uma visão de negócios dos consumidores para grande parte das indústrias e dos varejos, e tudo em tempo real.

A Scanntech possui uma base de dados com mais de R$ 1 trilhão em vendas ao consumidor e cobre mais de 60 mil pontos de venda, incluindo o varejo físico e o digital.

No total, são 13,5 bilhões de transações processadas ao ano, originadas de 95% das principais redes de varejo do Brasil somadas à mais de 40 mil lojas independentes, totalizando uma cobertura de 75% do canal supermercadista sem nenhum tipo de extrapolação.

Porém, mais do que simplesmente reunir os dados, a Scanntech trabalha essas informações para que seus clientes consigam utilizá-las de forma efetiva, elevando a eficiência das suas decisões de ponta a ponta: desde o mais alto nível estratégico até o mais tático, que são as decisões do dia a dia.

“Nossos clientes precisam de tecnologia para apoiar a tomada de decisões baseadas em dados, mas que entregue as informações comparando o resultado da empresa ao mercado,” disse o sócio-fundador da Scanntech, Benny Szylkowski. “E nós conseguimos oferecer a eles a maior base multiretail em nível ticket de consumo do mundo, alimentando a visão do mercado em uma plataforma tecnológica de soluções.”

Não por acaso, a Scanntech decidiu criar o maior fórum da América Latina sobre inteligência de dados e transformação do varejo. O (In) Motion chegou à sua quarta edição em 2025 e trouxe na segunda quinzena de agosto nomes como o ex-tenista Andre Agassi; o criador do Shazam, Chris Barton; Peter Fader, professor da Wharton School; o consultor Pedro Fernandes, da McKinsey; e Maurício Martiniano, do Google Brasil.

Além de debater sobre a visão de futuro para o varejo e especialmente para quem está no centro de tudo: o “shopper conectado”, o evento também acaba por “abrir a cabeça dos varejistas”.

“Queremos que as pessoas se desafiem, se permitam testar coisas novas e tomar riscos para conseguir ganhos diferentes,” disse Raul Polakof, também um dos sócios-fundadores da Scanntech.

Raul complementa: “Há quatro anos esse fórum provoca a plateia com novas ideias, melhores práticas, tendências e cenário econômico de modo a garantir que todos saiam inspirados a continuar construindo o futuro do mercado.”

A Scanntech também criou o (IN) Nova, a única premiação baseada em dados reais de consumo no varejo brasileiro e com a proposta de ser um prêmio que provoca a transformação.

scanntech inmotion 145926 1

No ano passado, o prêmio revelou que apesar de representar apenas 0,5% dos itens, as inovações foram responsáveis por 75% do crescimento do setor. Ou seja, quem não para de inovar segue na frente.

Para a Scanntech, a inovação é uma realização conjunta: da indústria que cria e do varejo que acredita no lançamento e aposta junto.

Ao longo dos anos, a empresa teve o papel de mostrar para o setor que, para inovar e tomar decisões que levarão a um crescimento mais sustentável, é preciso compartilhar informações. “Trabalhar em cooperação é melhor do que em competição. Com mais dados, todos ganham,” disse Soledad Fernandez, a terceira sócia-fundadora da empresa.

A inovação é parte essencial da história da Scanntech. A empresa foi fundada por Benny, Soledad e Raul no Uruguai em 1992 para explorar a captura de dados para o varejo – em uma época em que sequer existia o big data.

Mas de onde surgiu essa ideia? Raul, aos 13 anos, criou um terminal de captura de dados para os caixas da rede de supermercado da sua família. O negócio não escalou na época – e muitos duvidaram que ia dar certo –, mas foi o pontapé inicial da Scanntech.

Desde então, a empresa recebeu investimentos de gestoras como a Sequoia, a Warburg Pincus e o IFC, o braço de investimentos do Banco Mundial.

Os três fundadores continuam à frente da operação. Enquanto Benny é o responsável pela expansão e o relacionamento com o varejo, Raul segue à frente da inovação da empresa. Soledad, por sua vez, é a líder do desenvolvimento do sistema que deu origem à empresa – e que mantém a Scanntech na vanguarda da inovação.

Segundo os três, a Scanntech quer continuar se consolidando como uma referência em unir inteligência de mercado com tecnologia para trazer resultados às empresas.

A operação da empresa se baseia em dados granulares — não agregados em médias ou estimados, já que ambos acabam por distorcer a realidade do mercado, mas a Scanntech trabalha com o retrato fiel da realidade, capturado com alta precisão e de forma massiva. A partir deles, os clientes conseguem interpretar o contexto e transformar os insights em ações concretas.

No caso de um supermercado, por exemplo, definir o mix de produtos se torna algo muito mais eficiente, já que a decisão passa a ser tomada com base em uma série de dados confiáveis e não no feeling do empreendedor.

A Scanntech oferece mais de 15 soluções para o varejo e mais de 15 para a indústria, sempre seguindo uma lógica que combina a tríade dado granular, contexto e ação para apoiar decisões mais assertivas.

“Somos a maior empresa do mundo em granularidade, com leitura direta dos checkouts no varejo brasileiro. E o fato dos nossos dados representarem cerca de 8,5% do PIB brasileiro dá autoridade para o nosso trabalho,” disse Soledad.

Siga o Brazil Journal no Instagram

Seguir