O Brasil é frequentemente apontado como o ‘supermercado do mundo’. Mais: é visto como um dos poucos países que podem fazer a diferença no desafio de alimentar de uma população global que deve chegar perto de 10 bilhões em 2050.

Não à toa, a indústria de alimentos brasileira, além de impulsionar o crescimento do País e gerar riquezas, se mostra cada vez mais essencial em um planeta em que 3,1 bilhões de pessoas vivem em insegurança alimentar.

Dados recentes da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos mostram que o Brasil ultrapassou os Estados Unidos em exportações mundiais de alimentos processados em volume: 64,7 milhões de toneladas em 2022.

As exportações totais de carne bovina totalizaram 2,29 milhões de toneladas em 2023, alta de 1,15%, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes. As vendas de frango para o exterior registraram recorde em 2023, com 5,13 milhões de toneladas. Já os embarques de cortes suínos também encerraram o ano passado com recorde de 1,2 milhão de toneladas, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal.

A ONU definiu que quer acabar com a fome até 2030 – e o agronegócio brasileiro tem sido fundamental na busca pela superação desse desafio. Além de crescer, criar empregos, renda e alimentar o mundo, o setor também é protagonista em ações para frear as mudanças climáticas e promover a descarbonização da economia.

O País é pioneiro em sistemas e tecnologias que incorporam diversidade vegetal com espécies agrícolas, frutíferas e florestais, agricultura orgânica e plantio direto. Tudo isso enriquece o solo e promove o controle biológico de pragas e doenças.

Para completar, a integração entre lavoura, pecuária e floresta têm se mostrado viável em um sistema de rotação produtiva que favorece a recuperação de pastagens degradadas e intensifica a produção, gerando mais lucros e menos impacto ambiental.

A responsabilidade do setor privado

A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, tem papel relevante nessa transformação, integrando conhecimento e inovação à sua história e estimulando o diálogo entre o setor produtivo e o poder público.

Fundada a partir de um pequeno açougue em Anápolis (GO), em 1953, a JBS conta atualmente com 152 mil colaborares espalhados pelo País, o que a torna a maior empregadora nacional, e conta com 130 fábricas em 16 unidades da federação.

Em linha com a agenda global, a companhia investe na produtividade de sua cadeia, buscando trabalhar em parceria com os produtores do campo, em especial os pequenos.

Exemplo disso é o programa Escritórios Verdes, que oferece apoio técnico gratuito para pecuaristas interessados em tornar suas propriedades mais eficientes e sustentáveis, além de consultoria para sanar passivos ambientais.

Essa iniciativa também conecta fazendeiros a instituições financeiras que oferecem acesso a crédito. Atualmente, são 20 Escritórios Verdes em operação pelo Brasil, que já atenderam 19 mil propriedades e ajudaram a promover a recuperação florestal de 2 mil hectares.

Outro exemplo: na Seara, uma das mais de 150 marcas do portifólio global da JBS, 55% das granjas de produtores integrados já fazem uso da energia solar em suas instalações. A adoção de placas fotovoltaicas, que em algumas regiões já ultrapassa 92% de adesão, vem sendo incentivada pela empresa por meio de bonificação e intermediação de financiamentos com juros reduzidos.

A Seara também é expoente na estratégia da JBS para estimular a inovação e a tecnologia em suas fábricas. A empresa inaugurou duas novas plantas no complexo industrial de Rolândia, norte do Paraná, no ano passado. Juntas, elas empregam 4.500 colaboradores e permitem à marca amplificar sua estratégia de avançar com produtos de valor agregado, especialmente no segmento de empanados de frango.

Além de investimentos como esses em maior produtividade e valor agregado, a JBS está apostando em pesquisa para desbravar fronteiras e ajudar a manter o Brasil na vanguarda da produção de alimentos.

Em 2023, a empresa deu início às obras para a construção do JBS Biotech Innovation Center, o primeiro e maior Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em proteína cultivada no País, com previsão para ser inaugurado no fim deste ano, em Florianópolis.

Por meio de seus investimentos e interlocução com todos os atores da cadeia de alimentos do País, a JBS vem fortalecendo sua plataforma de múltiplas proteínas e valor agregado. Além disso, vem contribuindo para que o Brasil possa, cada vez, desempenhar plenamente seu papel como ‘supermercado do planeta’, ajudando a alimentar a crescente população mundial de maneira eficaz.

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