O Banco Inter disse que está estudando uma oferta de ações para sustentar seu ritmo de crescimento e que pode admitir um investidor estratégico em sua estrutura de capital.
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Preparando-se para a oferta primária, o Inter disse que vai criar ‘units’ compostas por uma ação ON e duas PNs, migrar para o Nível 2 de governança da B3 — que concede certos direitos de voto a acionistas preferencialistas — e desdobrar suas ações na proporção de 1 para 6 para aumentar a liquidez do papel.
A criação das units será possível depois que um decreto presidencial autorizou participação estrangeira em até 100% do capital do banco.
Ao final do primeiro trimestre, o Inter tinha 2 milhões de correntistas, atraídos por uma proposta de tarifa zero, usabilidade e um ecossistema crescente de serviços. Em março, o último mês reportado, o banco estava abrindo em média 8,5 mil contas por dia útil.
A visão do CEO João Vitor Menin é transformar o aplicativo do Inter num ‘super app’, que disponibilizará serviços não-financeiros juntamente aos produtos do banco, aumentando o engajamento e a frequência de uso. Clientes ativos poderão receber cash back ou se beneficiar de um limite maior de crédito.
O Inter negocia a 7 vezes seu valor patrimonial, enquanto Itaú e Bradesco negociam a cerca de 2,5 vezes.
O anúncio gerou volatilidade no papel: o banco negociou metade de seu volume diário médio nos primeiros 40 minutos do pregão.
A ação do Inter já subiu 260% (incluindo dividendos) desde seu IPO a R$ 18,50 em abril do ano passado.
Por volta de 11:30 hs, o papel negocia a R$ 64,85, alta de 0,7%.
Geraldo Samor