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A Ambev plantou mais de 500 árvores por dia nos últimos dez anos – e elas não foram plantadas a esmo, apenas para alcançar um número superlativo.
Essas mais de 2 milhões de árvores – o equivalente a 800 campos de futebol – foram colocadas em áreas do chamado estresse hídrico, auxiliando na restauração e na conservação de solo, florestas e vegetações nativas.
Esse movimento da maior fabricante de cervejas do País faz parte do programa Bacias e Florestas, criado em 2010 em uma parceria formada pela Ambev e as ONGs The Nature Conservancy (TNC) e World Wide Fund for Nature (WWF-Brasil).
O objetivo dessa colaboração era claro: regenerar bacias para restaurar ecossistemas, reverter mudanças climáticas e diminuir a desigualdade – especialmente em regiões onde a Ambev está instalada.
O projeto nasceu por um motivo muito simples: sem água potável e acessível, a sociedade não tem futuro.
A aliança entre a Ambev e as ONGs deu os primeiros passos em 2010.
O Projeto foi dividido em sete etapas e considerou a metodologia Water Stewardship, um conceito que envolve a gestão responsável e sustentável dos recursos hídricos e estimula a colaboração entre governos, empresas, comunidades, instituições do terceiro setor, agências de tratamento de água entre outras partes interessadas por meio de comitês.
A partir do diagnóstico dos problemas, é criado um comitê de planejamento. Depois, há uma série de medidas: criação de políticas públicas para melhorar a gestão das bacias, plantações de mudas, capacitações para a população em geral, ações de conscientização, monitoramento da qualidade da água da região, entre outras.
“Muito mais do que apenas recuperar e plantar, o projeto age na proteção e desenvolvimento das árvores nativas, garantindo seu monitoramento por vários anos, bem como o seu crescimento e papel no ecossistema,” disse Carla Crippa, vice-presidente de impacto e relações corporativas da companhia. “O programa também promove a utilização de efluentes tratados para outros fins, como hortas comunitárias e projetos educacionais nas regiões atendidas.”
Hoje, o Bacias e Florestas está presente em quatro das 12 regiões hidrográficas do País. De 2010 para cá, o projeto conservou mais de 10.000 hectares de solo, além de ter restaurado 830 hectares em várias regiões do País, criou mecanismos de governança que beneficiaram 156 famílias e melhorou o índice de qualidade de água nas bacias monitoradas.
“Os resultados visíveis da iniciativa mostram a importância de projetos como estes para a preservação do meio ambiente. Com as milhões de árvores plantadas, compensamos cerca de 16 mil toneladas de CO2,” disse a executiva.
O programa está alinhado com cinco dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU – incluindo o acesso à água potável, ação contra mudanças climáticas, proteção de vida aquática e terrestre e criação de parcerias para uma implementação eficaz.
Não por acaso, o Bacias e Florestas recebeu o prêmio Guardiões pela Água, organizado pelo Pacto Global da ONU, no ano passado.
“A grandeza dessa causa é compatível com o que podemos fazer junto a um ecossistema engajado, que inclui parceiros e colaboradores, até os próprios consumidores,” disse Carla.
O projeto é parte importante das metas de sustentabilidade da Ambev, mas a companhia tem uma série de outros compromissos assumidos em 2018 e que serão entregues até o ano que vem.
Na área de gestão de água – que contempla o programa Bacias e Florestas –, a Ambev se comprometeu a melhorar a qualidade e a disponibilidade da água para 100% das comunidades em áreas de estresse hídrico.
Já na parte de clima, a Ambev prevê utilizar 100% da eletricidade originada de fontes renováveis, além de reduzir 25% das emissões de carbono. Mais recentemente, a cervejaria anunciou que será net zero até 2040.
Além disso, a Ambev colocou a meta de que 100% dos seus produtos tenham embalagens retornáveis ou feitas majoritariamente de conteúdos reciclados.
A empresa também se comprometeu a treinar 100% dos agricultores que atendem a companhia para desenvolver um plantio mais sustentável.