Nem o Grupo Pão de Açúcar nem o Casino pretendem realizar uma oferta de ações da Via Varejo, segundo fontes a par do assunto. 
 
As ações da companhia — dona da Casas Bahia e do Ponto Frio — mergulharam 6% hoje depois que a Coluna da Broad reportou que “o GPA tem sido instado por assessores a colocar na mesa uma proposta de venda de forma pulverizada dos papeis da sua subsidiária”.

A coluna disse ainda que os bancos estão sugerindo uma reestruturação societária na companhia. “A ideia inicial levada ao [GPA] por bancos é a de converter as ações preferenciais da Via Varejo em ordinárias para lançar a companhia no Novo Mercado.” (Hoje, os títulos da Via Varejo que negociam na Bolsa são units formadas por uma ação ON e duas PNs.)
 
Fontes do GPA disseram ao Brazil Journal que não há sequer bancos contratados para estudar o assunto, e que o Casino perdeu a pressa de vender depois que a economia bateu no fundo do poço e a Via Varejo começou a se recuperar. Nos últimos 12 meses, a ação sobe 110%.
 
“Essa ideia de vender na Bolsa não foi nem cogitada,” disse uma fonte. O processo de venda da Via Varejo continua, mas sem pressa.  O tempo está a nosso favor porque a empresa entrou num novo ciclo de Brasil, com juro mais baixo e retomada de consumo.”
 
O GPA, controlado pelo Casino, tem 43% do capital da Via Varejo; o empresário Michael Klein — herdeiro das Casas Bahia — tem 27%.  Klein é um comprador declarado da posição do GPA. 
 
Nos últimos 12 meses, a ação da Via Varejo sobe 110%.